segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

UFA!

Finalmente acabou!
Depois de 3 anos e 3 meses sem vencer o mais importante clássico
paulista, com 7 jogos no período, o Corinthians venceu o Palmeiras no
Pacaembu e assumiu a liderança isolada do campeonato paulista.

Cada time estava sem seu principal jogador. Enquanto o time do Parque
São Jorge não contava com seu artilheiro e referência na área,
Ronaldo, os palestrinos sentiam a ausência de Diego Souza, principal
articulador e também artilheiro do time em 2010.
A diferença foi o banco de reservas. O Corinthians usou Iarley e o
Palmeiras teve que usar Joãozinho, Daniel Lovinho e William, pois
também não contava com Deivid Sacconi.

O Corinthians começou melhor. Logo aos 6, falta cobrada da direita por
Tcheco, Jorge Henrique contou com as falhas de Edinho e Marcos para
cabecear sozinho para o gol e abrir o placar.




Porém, antes que se pudesse comemorar, o rígido juíz Wilson Seneme expulsou Roberto Carlos
por carrinho em Joãozinho, 2 minutos após o gol.

O que se viu depois daí foi o Palmeiras com domínio total da posse de bola, mas com pouca criatividade. Muricy Ramalho olhava para o banco de reservas e não via esperança.
Cleiton Xavier não foi capaz de, sozinho, criar as jogadas do time
alviverde. O Corinthians se defendia bem, com Danilo e Jorge Henrique
improvisados e Iarley isolado no ataque, porém o contra-ataque foi
nulo, criando uma única chance depois dos 40 do segundo tempo, com
Dentinho.

O Palmeiras criou pouco. No primeiro tempo, na única chance real,
Robert, sem goleiro, perdeu o gol. A bola sobrou para Daniel Lovinho
marcar, mas o gol foi bem anulado por impedimento.
No segundo, em 4 oportunidades, com Cleiton Xavier, Danilo, Robert, e
Pierre, os visitantes pararam nas mãos de Felipe, o melhor em campo.
Ralf ainda salvou um chute de William em cima da linha.

No final, Cleiton Xavier foi expulso. O Palmeiras ainda tentou, mas na
base do desespero e da bola pra área, e só levou perigo no último
lance da partida quando Danilo subiu sozinho mas cabeceou fraco para
tranquila defesa de Felipe.

Final de jogo, e foi quebrado um tabu que tanto incomodava os corinthianos. Bom sinal para o início do centenário.



Empate suado!
Em Ribeirão Preto, o time do São Paulo, totalmente desfigurado e desentrosado, acabou tendo motivos para comemorar um empate com o fraco time do Sertãozinho.

No retorno ao esquema 3-5-2, Ricardo Gomes viu uma defesa tricolor muito confusa, dando sustos em sua torcida.
O centroavante Roger, cada vez que entra em campo, comprova que a diretoria precisa contratar um substituto para Washington. Ontem não foi diferente. As poucas bolas que chegavam aos seus pés não levavam perigo para o goleiro adversário.

Emoção só no segundo tempo. Após bola roubada no meio, cruzamento da direita para Thiago Silvy abrir o placar. O atacante, por sinal, deu trabalho para a defesa do time da capital.
Aos 11, o empate do São Paulo. Bola cruzada pelo lateral Adrian Gonzales foi mal cortada pelo goleiro Luis Henrique e sobrou nos pés de Léo Lima para fazer bonito gol.



A zaga do São Paulo (que nunca havia jogado junto) falhou e Mendes fez o segundo do Sertãozinho. Sem criatividade, o tricolor pouco criava, e só foi achar o empate aos 49 minutos, na sua principal jogada, a bola parada. Após cruzamento de Jorge Wagner, Marcus Vinicius (que nome) tentou cortar e jogou contra seu próprio gol. O juíz deu gol para Jorge Wagner.

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