quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

And the Oscar for “Media Maker” goes to...



Kleber voltou ao Cruzeiro, após ir até Portugal e desistir da negociação com o Porto, segundo ele por “motivos contratuais”. Em sua entrevista coletiva, disse que não se sentiu interessado pela proposta do time Português, que pretendia cumprir seu contrato com o Cruzeiro, que quer ser ídolo e que sente um enorme carinho pelo time.

Ora essa, ele viaja pra Portugal, por algum motivo não fecha negócio, e na volta diz que adora o Cruzeiro? Então por que foi até Portugal? Será que os ares Lusitanos fizeram nascer um “amor” pelo Cruzeiro em Kleber?

Isso não é exclusividade do “Gladiador”, vamos ser sinceros, mas até parece que os torcedores do Cruzeiro já se esqueceram de todo o mico do ano passado? E sabe o que foi pior? A volta de Kleber, que foi “buscado” no aeroporto por alguns torcedores, e por membros da Organizada Máfia Azul. Kleber, como bom fazedor de média, vestiu o boné da organizada, fez o símbolo da mesma e com dificuldades saiu do aeroporto.


Vamos refrescar a memória de alguns: Ano passado, enquanto se recuperava de contusão, o atacante foi até a quadra de uma Organizada do Palmeiras, e chegou até a participar de uma peleja, por alguns minutos. O fato não agradou em nada a torcida e a direção Cruzeirense.

Coincidência ou não, o jogo seguinte do atacante pelo Cruzeiro, foi justamente contra o Palmeiras. Kleber teve um bom desempenho, mas o time perdeu, a torcida pegou no seu pé durante o jogo, e o técnico Adilson Batista o substituiu no segundo tempo, fato que provocou as vaias da torcida Cruzeirense, e os aplausos da torcida Palmeirense, que foram retribuídos pelo jogador.



Então vamos raciocinar: O cara visita organizada do ex-clube, bate palmas pra torcida, quase vai para Portugal, e volta jurando amores ao Cruzeiro?

Calma que ainda tem mais: Após esse episódio, o atacante declarou que caso continuasse a ser vaiado pela torcida Cruzeirense, ele não mais jogaria pelo time celeste. Chegou a contratar seguranças particulares, e disse ao presidente e a imprensa, que se sentia injustiçado.

Dentro de campo, Kleber sempre honrou a camisa do Cruzeiro, logo ele poderia mesmo afirmar que se sentia injustiçado, mas fora de campo... Bem, todo mundo já leu acima.

A lesão de Kleber voltou a incomodar, e o atacante ficou fora de quase toda a reta final, voltando justamente no ultimo jogo, garantindo a vaga do Cruzeiro na Libertadores da América, e eliminando sabe quem da competição? É o Palmeiras estava fora graças ao gol de Kleber.

Kleber logo em sua estréia na temporada, marcou 3 gols, contra o Uberlândia, mas sequer comemorou o primeiro gol. Nos dois últimos, um aceno para torcida, e uma homenagem a mulher grávida, mas esteve em campo dois dias depois da sua volta, contra o Real Potosí, e na goleada do Cruzeiro, Kleber marcou um gol e beijou a camisa do Cruzeiro.

Kleber recentemente renovou seu contrato, que venceria em 2014, para vencer em 2015, e em nova entrevista, tornou a dizer que pretende ser ídolo do Cruzeiro. Assim como disse que queria ser ídolo do Palmeiras...

Vamos esperar seu desempenho em campo, e o circo de Minas Gerais. O problema é descobrir quem é o palhaço...

2 comentários:

Guilherme Gomes disse...

Bom, você escreveu a visão de quase todos os paulistas que já li comentarem sobre o assunto.

O Problema do Kléber se chama "empresário do Kléber"

É este que faz a cabeça do Kleber pra ele ir pra um lugar onde ganhe mais, e consequentemente, o próprio empresário também fature.


Eu sou um dos que digo: Kléber não é ídolo, mas empenho e raça em campo por parte dele, eu nunca vi faltar. Mesmo nos momentos de crise do time.

Defendo a permanência dele aqui por pelo menos mais uns 3 anos, tempo suficiente pro Kleber se tornar ídolo no Cruzeiro.

O que acontece é o seguinte: brasileiro pegou um conceito idiota de que "ídolo de verdade só joga por um time"


Oras, o Kleber não pode ser ídolo em 2 times? E no exterior, que jogadores como Ronaldo, Figo, foram ídolos de times RIVAIS MESMO? Só aqui no Brasil temos essa cultura, que foi construída graças às tretas entre TO's

Se o Kleber fosse na TOF, não teria essa repercussão toda.

Quanto aos atos de gestos pra torcida do Kleber, pow, isso é meio que óbvio. Alguns que o consideram ídolo chegam perto dele e querem que ele faça um gesto, vista um adereço do clube... como jogador e boa pessoa que ele é, ele aceita! O que ele ia fazer, negar um pedido de um fã?


Essa é parte da minha opinião

Um forte abraço

Atn.

Guilherme

11 de fevereiro de 2010 às 22:21
Lena disse...

Como profissional, sempre gostei dele. Não é um craque, mas tem raça, é bom jogador. As declarações dele pelo Palmeiras empolgavam de uma maneira que só o palmeirense sabe explicar... Até ele beijar o símbolo das marias e ficar no ar de que ele vai declarar amor por quem quiser ser amado por ele. Ontem o Palmeiras, hoje o Cruzeiro... Onde o dinheiro e o pedestal os levarem, o amor estará lá. Mas enfim... clubes contratam jogadores e não apaixonados. Então se um dia ele voltar pro Palestra como joga hoje, por mim será bem vindo, mesmo caindo no conceito de "amor ao time".

19 de fevereiro de 2010 às 21:28