sábado, 16 de janeiro de 2010

Os Reds estão Purple..de vergonha.


O Liverpool, em crise prolongada, enfrentou o Stoke City na casa dos Potters, o Britannia Stadium, pela 22ª rodada da Barclays Premier League, a primeira divisão do campeonato inglês.

Honestamente..típico jogo que você assiste simplesmente porque torce pelos Reds. Até os filmes da Xuxa e os livros do Paulo Coelho estavam mais interessantes, ou não. É uma discussão pontual, com diz o grande @oclebermachado. Jogo feio demais. Foram raros os momentos que a redonda rolou no chão. As duas equipes mostraram pouquíssimas alternativas, resumindo a partida a chutões para todos os lados, um clássico western com balas, ou bolas, para todos os lados.


Os Reds desfalcados de seus principais jogadores, Fernando “El Niño” Torres e o Capitão Steven Gerrard, comprovaram ter um time comum, extremamente dependente dos seus principais jogadores e talvez até covarde.

O contestado e pressionado Rafa Benítez escalou a seguinte formação: Reina; Insua, Skrtel, Kyrgiakos e Carragher; Fabio Aurélio, Masquerano, Lucas, Degen e Kuyt; David (“Mito”) N’Gog.

Os chutões e ligações diretas entre a defesa e o ataque foram característicos do Liverpool que conseguiu um gol aos 12’ da segunda etapa em cobrança de falta sofrida por Degen após uma das poucas trocas de passes conscientes. Fábio Aurélio bateu e o zagueiro grego Kyrgiakos aproveitou após confusão na área.



A equipe se limitou a se defender depois de abrir a contagem e após uma forte pressão dos mandantes, um tanto quanto desordenada e desesperada, sofreu o gol de empate de outro mito (?), o alemão Robert Huth, aos 45’ do segundo tempo. De resto, uma última oportunidade com o holandês Kuyt nos acréscimos que acertou a trave após um belo peixinho em ótimo cruzamento de Fabio Aurelio. É a fase.


Os responsáveis por fazer a bola rodar e ajudar a pelota a chegar ao fraco N’Gog seriam Degen, Kuyt e Aurélio, mas os pupilos do comandante espanhol pouco fizeram e o goleiro dos Potters trabalhou menos que imaginava. Com pouca movimentação e aproximação entre os homens de frente e o meio foram raras as oportunidades criadas durante os 90’ minutos. A defesa também não inspira solidez e segurança. Pepe Reina perde seus cabelos não existentes a cada jogo.


O mais questionável é olhar o banco dos Reds com Aquilani, Riera e o recém contratado Maxi Rodriguez. Os três em qualquer condição e sem o devido entrosamento trariam maior qualidade no passe e opções ofensivas ao time, afinal, a qualidade ainda pode fazer a diferença... pelo menos eu acredito. Benitez usou Rodriguez e Aquilani, mas entraram aos 78’ e 87’ respectivamente... pouco tempo para mostrar alguma coisa.

O time está em crise, mas empatar com um adversário que tem como principal jogada (talvez a única!) secar a bola com uma toalha e arremessá-la para a área é inadmissível para um clube com a história, a tradição e a camisa do Liverpool.


Encerro meu post azedo e pessimista por aqui com um último comentário: O Chelsea deu uma aula de futebol hoje em Stamford Bridge contra o Sunderland goleando por 7-2. Talvez isso inspire um pouco Rafa Benitez e a rapaziada. PS: Sem qualquer intenção de fazer referências ao “clássico da MPB” Adryana e a Rapaziada.

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